Pontos altos da viagem
Hong Kong é um exemplo clássico de uma cidade de contrastes em que o Oriente se mistura com o Ocidente, onde os arranha-céus reluzentes contrastam com pequenos templos e mercados de alimentos frescos.
Cidade dinâmica, um verdadeiro caleidoscópio de culturas, Hong Kong divide-se em quatro zonas principais:
– Kowloon
– Ilha de Hong Kong
– Novos Territórios
– Ilhas Distantes
Kowloon e os Novos territórios ficam numa península ligada ao continente chinês (têm uma fronteira de 20km com a China), a Ilha de Hong Kong fica do lado sul do porto virado para Kowloon e as Ilhas Distantes são as ilhas restantes (234).
A cidade propriamente dita desenvolveu-se em redor de Victoria Harbor.
Na Ilha de Hong Kong, o bairro principal é Central. A leste de Central situa-se o bairro comercial do Almirantado (Wan Chai), conhecido pelos seus restaurantes e clubes bem como por Causeway Bay, importante zona de compras. Mais acima fica o Peak, o melhor ponto de vista de Hong Kong e o bairro residencial mais elegante.
Língua – O cantonês ou cantonense, também conhecido como yue, é um dos principais dialetos de Hong Kong. É falado pela maior parte da população chinesa local tanto em casa como no emprego, enquanto o Inglês é compreendido por mais de um terço da população.
Religião – Embora as grandes religiões sejam praticadas livremente em Hong Kong, o culto dos antepassados é predominante devido à forte influência confuciana.
Ligação Aeroporto – Centro
Após aterrar no Aeroporto Internacional de Hong Kong (HGK), o processo é bem simples e está tudo muito bem assinalado.
Quem segue para Macau, é somente seguir a placa “Mainland/Macau Ferries”.
Quem vai para Hong Kong é somente seguir as placas a dizer imigração, após preencher o devido formulário e respetivo controle de passaporte, recolhe a bagagem e “voilà” está pronto para rumar a Hong Kong.
Existem várias maneiras de fazer a ligação:
– Comboio Expresso do Aeroporto, rápido e cómodo, demora cerca de 24 minutos até ao centro e custa em média 13€.
– Autocarros públicos, muito mais económicos que o expresso, fazem a ligação a vários pontos de Hong Kong como a Disney Land, Ilha de Hong Kong entre outros. Link.
– Com taxas fixas, o táxi é também uma das boas alternativas: Link
Táxis – Azuis, operam somente na zona da ilha de Lantau e Chek Lap Kok.
Táxis – Vermelhos, operam na maioria das áreas de Hong Kong.
Táxis – Verdes, operam principalmente na parte norte de Hong Kong (novos territórios)
Como ia ficar alojado na zona em redor de West Kowloon Station, optei pelo comboio expresso do aeroporto, pois a paragem era a 5 minutos do meu hotel.
Dois dias bastaram para ficar com um “cheirinho” de uma das zonas mais densamente povoadas do mundo.
Primeiro dia, comecei por visitar a marginal localizada em frente ao Victoria Harbour, com os olhos postos na ilha de Hong Kong e o Victoria Peak, deambulei eu pela Avenidas das Estrelas (tributo à indústria de cinema de Hong Kong). Após sessão fotográfica com a estátua do Bruce Lee, segui para o Centro Cultural e Clock Tower construída pelos ingleses em 1915.
Próxima paragem Victoria Peak. Ponto mais alto da Ilha de Hong Kong, é um dos lugares mais especiais para quem a visita. Como estava em Kowloon e queria ir para a ilha, tinha um ferry para apanhar. A entrada para o Ferry situa-se ao lado da Clock Tower, só temos de seguir a placa “Star Ferry To Central” comprar a ficha (bilhete) numa das máquinas automáticas. O custa da travessia 3,7$HK por percurso.
Cruzada a baia, já em plena Ilha de Hong Kong, tendo com destino final o Peak, tinha três soluções, autocarro, funicular ou a pé. Avaliadas as minhas opções optei por subir de autocarro (BUS 15 ) uma vez que a paragem do mesmo era no cais 6, mesmo ao lado onde o ferry tinha atracado. Preço da viagem cerca de 10$HK (é pago no autocarro ao motorista).
Se pretende visitar o museu madame Tussauds no Peak Tower, opte por adquirir o bilhete antes de subir (zona da bilheteira do Peak Tram), e assim terá direito à subida (gratuita).
O percurso até ao topo é bastante agradável, por entre altas torres de betão, tendo como pano de fundo o Pok Fu Lam Country Park, finalmente chegamos ao Peak Tower (mini centro comercial em forma de T).
Já no Peak, a vista é simplesmente incrível, conseguimos aqui ter uma perceção da dimensão de Hong Kong.
No interior e exterior do Peak Tower, temos vários restaurantes, lojas e o museu Madame Tussauds. A maioria dos visitantes no local opta por subir ao Terraço da Peak Tower (52$HK).
Como a fome entretanto apertava era hora de comer alguma coisa.
Depois do almoço realizei um périplo pelo local. Existem vários pontos de observação bem como imensos circuitos pedestres que podemos realizar. Se tiver tempo aconselho a fazer o Peak Circle Walk, são cerca de duas horas de caminhada, num percurso circular onde consegue ter uma visão de 360º de Hong Kong.
Na hora do regresso, optei por descer no funicular (37$HK). Considerada a ferrovia mais ingreme do mundo, a viagem nada fica a dever a um verdadeiro loop de uma montanha russa. Existe sempre a possibilidade de descer a pé ou de autocarro.
A jornada do funicular termina em plena mancha urbana a umas centenas de metros do ferry de regresso a Kowloon. Como estamos numa encosta, somente temos de descer em direção ao mar, ou simplesmente seguir as placas “Star Ferry” espalhadas pelos diversos cruzamentos da cidade. Em percurso, pude apreciar os míticos elétricos de 2 pisos fabulosamente pintados. Com sorte talvez você consiga ver o elétrico intervencionado pelo nosso artista Vilhs.
Outra coisa que me chamou à atenção foi, como era fim de semana, estavam centenas de mulheres na rua que se reúnem para conversar, dançar, almoçar/lanchar, fazer as unhas, festas de aniversário… simplesmente conviver.
Chegado ao cais “Central Pier” é comprar novamente a ficha (bilhete), seguir as indicações Pier 7 para Tsim Sha Tsui, e estamos novamente a cruzar a baia.
Terminei o dia a passear pelo Mercado noturno na Temple Street.
Não regressei ao hotel sem antes experimentar umas iguarias locais (Geoduck Clam, também conhecidas como Penis Clams ou Elephant Trunk Clam).
Segundo dia, fui para a ilha de Lantau. Objetivo, visitar o Grande Buda, o Mosteiro Po Lin e claro está andar no espetacular teleférico Ngong Ping 360, que liga Tung Chung com a vila Ngong Ping ambos na ilha de Lantau, numa fabulosa viagem de 25 minutos, na qual são percorridos 5.7Km.
Com um sistema de metro rápido, limpo e eficiente, deslocarmo-nos em HK, é fácil e bastante seguro. Apanhei o metro linha laranja com destino a Tung Chung na estação Kowloon, o qual demorou cerca de 20 minutos. Se tiver nos seus planos visitar a Disney World, é esta a linha quem tem de utilizar.
Terminado o passeio de metro é seguir pela saída B, andar meia dúzia de metros e estamos na estação principal do teleférico. Existem dois tipos de cabine para realizar a viagem, normal e cabine de cristal, com o fundo transparente. Normal custa 235$HK, Cristal 315$HK. Eu optei pela “normal”.
Já em plena Vila (Ngong Ping), além do Mosteiro e do Grande Buda, existem uma panóplia de lojas de entretenimento, compras e diversos restaurantes. Tudo estruturado para nos proporcionar bons momentos e “sacar” alguns HK dólares.
O regresso foi tranquilo, é só refazer o percurso em sentido inverso 😊.
Como era o meu último dia, pelas 20h, não pude deixar de rumar ao Victoria Harbour, tinha como palco o outro lado da Baía, Symphony of Lights, o maior show permanente de luz e som do mundo, que arrasta até si milhares de pessoas para absorver a mística deste lugar emblemático.
Para quem quiser visitar Macau, as alternativas são:
– Em Kowloon, a entrada para o ferry com destino a Macau é feita pela Rua Canton, fica a 500 metros a norte da Clock Tower, na zona do Victoria Harbour.
Na ilha de Hong Kong, a entrada para o ferry com destino a Macau é feita pelo cais 1.
– Existe ainda a possibilidade de fazer a ligação via helicóptero. Neste caso o percurso é Ilha de Hong Kong – Macau Mo (centro) e vice-versa. O preço é uma agradável surpresa e sai do cais 1.
Para quem segue para a China, as alternativas são:
– Para quem vai para o aeroporto, simplesmente apanha o Aeroporto Express na Estação de metro Kowloon, no lado da Ilha de Hong Kong, na estação de metro Hong Kong, simples não é. Tenham cuidado para não confundir a estação de metro Kowloon com West Kowloon Station, é que estão as duas ao lado uma da outra.
– Por via terrestre, a maneira mais utilizada é o comboio. Temos duas estações, West Kowloon para as ligações de comboio Bala, onde o controle de passaporte é feito na estação (necessita cerca de uma hora para este procedimento) e a estação Hung Hom em comboio normal, onde o controle só será realizado ao chegar a Lo Wu, uma das portas de entrada para Shenzhen (China).
West Kowloon – Bullet Train Station